Membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão interno do Iphan, produzem manifesto em reação a fala fala do presidente da república, Jair Bolsonaro, sobre a atuação do instituto. Em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), em dezembro de 2021, Bolsonaro afirmou ter dimitido diretores do Iphan, após a instituição paralizar obras de um de seus apoiadores, o empresário Luciano Hang [1]. O presidente acrescentou: “ripei todo mundo do Iphan” – em referência à interferência no quadro de funcionários do órgão, razão pela qual, em suas palavras, o Iphan “não dá mais dor de cabeça”[2]. O documento apresenta a fala do presidente na FIESP como elucidativa do modo como o governo Bolsonaro se utilizaria instituições estatais para satisfazer interesses privados [3].
Membros Iphan afirmam que o governo promove perseguições e desmonte na instituição
Manifesto editado por servidores do órgão pontua como a ingerência do governo sobre a instituição compromete a missão do IPHAN em zelar pela proteção dos direitos na área do patrimônio cultural

Imagem: Abant